117 | Geralmente só valorizamos quando perdemos…
Hoje eu tenho 51 anos de idade, mas obviamente já tive 10, 20, 30, 40 anos e agora estou na faixa do 50 anos.
Na minha adolescência e juventude, eu NUNCA usei qualquer tipo de drogas e JAMAIS fumei, mas minha alimentação sempre foi irregular e o sedentarismo veio aos 40, quando eu não poderia parar.
Eu era rato de academia, antes, depois, relaxei e pago o preço por isso.
Sem exageros, em caixa alta, TODOS OS FINAIS DE SEMANA, eram regados à churrascada ou feijoada, sem exceções, e como muita carne gordurosa. Quando não era feijoada, era dobradinha carregada. Coisa de carioca.
Era uma mantra a minha ‘piada’: “Não vou viver comendo capim (alface), posso morrer com uma topada na rua.”
Eu e meu ‘amigos’ rasgávamos em gargalhadas.
E a noite? X-Eggs com coca-cola 2 litros…
Essa ‘dieta’ foram por mais de 20 anos…
Hoje aos 51 anos e após 3 enfartos e 2 AVCs (outro não foi confirmado) eu perdi a saúde, estou com insuficiência cardíaca e com artérias entupidas.
Por isso eu disse lá em cima: Geralmente só valorizamos quando perdemos…
E como eu estou arrependido… Como estou…
Hoje troquei tudo por uma alimentação saudável, sem exageros, troquei a margarina pela manteiga, o óleo vegetal por azeite, muita salada, muitas frutas, nada de sal refinado, diminuição drástica na ingestão de qualquer tipo de açúcar, nada de frituras e gorduras… mas já pode ser tarde…
Hoje eu tomo 12 remédios todas as manhãs (às 08h) e 10 (às 20h). A foto de capa não é ilustrativa.
E para “melhorar” a situação, nenhum deles é oferecido pelo SUS, o que me faz gastar R$ 400,00 por mês com medicação.
Se você aceitar um conselho, lá vai ele: Valorize tudo nessa vida, inclusive a saúde, enquanto você a têm…
…Por que depois o choro e o arrependimento, não vai trazer ela de volta.
Léo Vilhena
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